João Wagner Galuzio
Escrevedor e Cantador
Brasileiro, sou poliano que alegre vivo e acredito no mundo real através do virtual, ou televisivo ou cibernético, como brother protegido em minha redoma, coadjuvante de minha própria existência. Sou o que é confortável que os outros pensem que sou e uso a farda de minha tribo. Qualquer que seja ela, a da gravata ou a do skate, “emo” ou punk qualquer razão me satisfaz. Pertencimento é tudo o que eu quero, a invisibilidade social me atordoa e, se anônimo, pareço não existir.
Diversamente ao meu irmão
virtual, o Hilário Delírio, que só quer saber de amenidades e de prosa fácil.
Eu, Cândido, me candidato aos temas mais tensos, intensos e extensos. E dizendo
candidato eu redundo, pois que candidato lá na origem representa o jovem
inocente aprendiz que, vestido de branco, se inicia em sua carreira
profissional assistindo aos sêniores. Perfeita descrição de nossos candidatos
às casas do povo, nós que somos, ou deveríamos ser os seus sêniores.
Otimista, idealista e
manso, acredito no melhor dos mundos num esforço imenso para me livrar das
cores, as mais diversas, que na política contaminam a consciência e ideologizam
suas espécies de verdade. Vá lá, da extrema direita à extrema esquerda, é
impagável para não dizer insuportável ver e saber, como distorcem, negam ou
generalizam fatos e versões à sombra de suas opiniões.
Desde já e, por óbvio,
sei que não vou a todos agradar. Os fanáticos irão mesmo me odiar. Se se vires
me amaldiçoando, desconfia ó vítima infeliz, que tu és teu próprio vilão. Hoje,
candidato – entende? Quero ser, quando crescer, um arremedo de Paulo Francis
que diria: “Não vim aqui para esclarecer, mas para confundir.”
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