João Wagner Galuzio
Nós todos formamos mesmo uma nação incrível. O Brasil é um país gigante em tamanho e em cultura. Como
professor, tive a oportunidade de assistir a uma apresentação de um muito ilustre professor e consultor,
festejado em todo mundo, o Sr. Gary Hamel que já tinha vindo ao Brasil algumas
vezes.
Lembro-me de que alguém lhe teria
perguntado se, como éramos (e ainda somos) tratados por muitos no exterior, como
país de terceiro mundo, se as boas ideias de administração, tão bem sucedidas em
toda parte, poderiam também ter sucesso aqui no Brasil.
A resposta foi bem interessante,
ele disse: “Não existem países de primeiro, segundo ou terceiro-mundo. Mesmo
nos países mais adiantados podem ser encontrados lugares com pouco
desenvolvimento e, por outro lado, em países com grandes desafios de crescimento,
podem ser encontradas 'ilhas' com alto nível de desenvolvimento.”
Penso que isso nos ajude a
compreender melhor o Brasil, um país cheio de contradições e de oportunidades. Eu,
diferente de algumas pessoas rabugentas que pretendem desunir estimulando
conflitos entre as diversas regiões da nação, vejo na explicação daquele
consultor o exemplo de nossas desigualdades.
Por todo Brasil vamos encontrar excelentes
resultados e também problemas graves e urgentes, que exigem ações em nível social,
econômico e ambiental. É preciso identificar, reconhecer e desenvolver soluções
de inclusão para que haja sempre cada vez mais espaço para o crescimento de
toda a nossa brava gente brasileira.
As nossas diferenças não devem
representar uma fraqueza. Bastante diferente disso, deve ser o nosso ponto
forte. A nossa diversidade cultural é uma vantagem sensacional e pode permitir,
com ética e justiça, o desenvolvimento sustentável de todos brasileiros.
Veja que, é a diversidade
cultural, com integração social que poderá permitir a realização do nosso
sucesso. É preciso mostrar a todos que o discurso cínico e falso do ódio, do
medo, do rancor ajuda apenas aqueles que, se fingindo de vítimas, exploram a
emoção da gente humilde. São lobos vestidos de senhorinhas que querem devorar a
nossa jovem democracia. Vamos mostrar que somos humildes, generosos e
coerentes, mas não somos bobos.
Não vamos nos dispersar e deixar
que incendeiem o país. Todos sabemos que somos beneficiados pelo extraordinário
plano real que acabou com a inflação, a mãe de toda desigualdade. Vamos todos nos
lembrar do trabalho firme realizado no final do século 20 para fortalecer nossa
economia, nossas famílias e instituições. Vamos concentrar nossos esforços para
ampliar e melhorar os programas sociais inaugurados por Fernando Henrique e que,
depois foram mantidos, apenas com outro apelido.
Se diante da crise internacional em
2008, o presidente bem orientado pela área econômica, estimulou o consumo,
subsidiou a produção e facilitou o crédito, sabe-se hoje que as soluções foram
apenas temporárias e precisam de novas práticas e alternativas para de novo
colocar o Brasil no trilho do desenvolvimento, do ciclo virtuoso.
O menor problema do Brasil é o
seu ministro da fazenda o Sr. Guido, que obediente cumpre tudo que lhe
determina a presidente Dilma. A encrenca está exatamente em ela continuar, pois
ela de fato é quem manda na economia e tem tomado decisões insustentáveis.
Mais ainda, como é possível
manter em suas mãos a chave do cofre e do nosso desenvolvimento quando ela
mesma confessa que, como Presidente do Conselho de Administração, o cargo mais
poderoso e controlador de qualquer empresa no mundo, ela não sabia de nada do
que acontecia na Petrobrás quando a empresa era mal administrada e usada em
benefício de um grupo de mal intencionados. É preciso lembrar que a Petrobrás é
do povo brasileiro e não de um partido.
Melhor do que isso, podemos dar a oportunidade àquele que já governou Minas Gerais e obteve quase cem por cento de aprovação em sua administração, promovendo a integração e o desenvolvimento de todos.
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